Junto ao processo-crime existem cinco pedidos de indemnização civil, apresentados pelos familiares das vítimas ou pelos sobreviventes, que se constituíram assistentes deste processo que totalizam 687 mil euros.

No processo há documentos que comprovam que o Ministério Público se prepara para apresentar um outro pedido de indemnização em nome da GNR, que já contabilizou mais de 14 mil euros de prejuízos.

O pedido mais elevado, no valor de 250 mil euros, é feito pelos pais da primeira vítima, um militar da GNR que foi morto aos 29 anos com um tiro na cabeça. A companheira do mesmo, que vivia maritalmente com o polícia, pede uma indemnização de 150 mil euros a Pedro João Dias.

O militar da GNR que sobreviveu e continuava na altura da dedução da acusação, em finais de Março, totalmente incapaz para trabalhar, contabiliza prejuízos de 71 mil euros. Nessa altura, o militar que estava em casa dos pais a recuperar, continuava a ter segurança. Mesmo com Pedro João Dias no Estabelecimento Prisional de Monsanto, uma cadeia de alta segurança, o Ministério Público não quis facilitar. É que o militar é a principal testemunha.