Não é como se houvesse uma escassez de adaptações de Stephen King. Só este ano, A Torre Negra e Jogo Perigoso deram filmes, The Mist – Nevoeiro Perigoso e Sr. Mercedes serviram de base para séries. Já para não falar do mega-sucesso que foi It. Mas, no próximo ano, a estreia de Castle Rock, série que não se baseia em nenhuma obra específica do autor de terror norte-americano, trará com ela muitos motivos de interesse.

Para já, marca o retorno de Sissy Spacek, nomeada para um Óscar como protagonista de Carrie, o filme de 1976 que Brian De Palma realizou a partir da obra de King, a este universo. Depois, tem produção executiva de J.J. Abrams, e um elenco que inclui também André Holland, de The Knick e Moonlight, Melanie Lynskey, a actriz neo-zelandesa que protagonizou, ao lado de Kate Winslet, o brilhante Amizade Sem Limites, de Peter Jackson, lançado em 1994, o veterano Scott Glen, que é Stick nas séries da Marvel do Netflix, Jane Levy, da sitcom Suburgatory e filmes de terror de Fede Alvarez como A Noite dos Mortos-Vivos (o remake de Evil Dead, não o filme de Romero) e Nem Respires, e Terry O'Quinn, de Lost. E partilha algo com It: o sueco Bill Skarsgård (filho de Stellan e irmão de Alexander), que fez de Pennywise, o assustador palhaço vilão desse filme, também aparece por aqui.

Castle Rock é o nome de uma cidade fictícia no Maine que King estreou em 1979 em Dead Zone. Foi palco de várias das suas histórias e Rob Reiner, que realizou Conta Comigo e Misery –? O Capítulo Final a partir de obras de King, pegou no nome dela para criar a sua própria produtora em 1987, responsável também por Os Condenados de Shawshank. Personagens e histórias da obra de King à volta de Castle Rock são a base desta série de dez episódios do serviço de streaming Hulu, não disponível em Portugal, que mergulhará na mitologia criada pelo autor.