Bélgica e França dominadoras com uma surpresa na Bulgária e outra em Chipre

Apuramentos para o Mundial de 2018.

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O belga Thomas Meunier fez um hat-trick no jogo contra Gibraltar Reuters/FRANCOIS LENOIR

Com dois golos de Seferovic (44’ e 63’) e um de Lichtsteiner (67’), a Suíça superou a selecção de Andorra (3-0) em noite de autêntico temporal. O avançado do Benfica colocou os helvéticos em vantagem mesmo em cima do intervalo, depois de o jogo ter estado suspenso para drenar o relvado completamente encharcado do Kybunpark St. Gallen. A segunda parte serviu para confirmar o favoritismo dos líderes do Grupo B, que acabaram por quebrar a resistência do adversário.

Ainda no grupo de Portugal, a Hungria recebeu e bateu a Letónia (3-1), adiantando-se com golos de Tamás Kádár (6’) e Ádám Szalai (26’), vantagem reduzida a cinco minutos do intervalo por Freimanis. Os húngaros reporiam a diferença por intermédio de Dzsudzsák (68’), apesar de não terem já grandes esperanças em relação ao Mundial 2018.

O jogo mais mediático da noite reuniu a vice-campeã europeia, a França, e a Holanda, em SaintDenis, duelo que acabou com um robusto 4-0 para os gauleses, que desta forma aproveitaram para assumir o comando isolado do Grupo A, com 16 pontos. Griezmann (14’), Lemar (73’ e 88’) e Mbappé (90’+1’) — duas pérolas dos monegascos em foco neste último dia de mercado que confirmou a transferência/empréstimo de Mbappé para o PSG — foram demasiado fortes para os holandeses, que ainda tiveram um penálti perdoado quando perdiam pela margem mínima.

Incapaz de resistir ao futebol búlgaro, a Suécia (13 pontos) caiu mesmo para o segundo posto, ao perder (3-2) na viagem à Bulgária (12), selecção que ascendeu ao terceiro posto, trocando de posição com a Holanda (10) e fi cando apenas a um ponto dos suecos.

Sem problemas de qualquer espécie, a Bélgica serviu uma goleada (9-0) à congénere de Gibraltar, resultado que ao intervalo já se cifrava em 6-0, disparando na liderança do Grupo H, já com seis pontos de vantagem sobre a Grécia. Com um hat-trick de Meunier e outro de Lukaku, os belgas — mesmo reduzidos a dez por expulsão Witsel aos 40’ — esfrangalharam um adversário demasiado frágil, arrancando um resultado histórico.

Não indo além de um nulo na recepção à Estónia, a Grécia não só sobreviveu a esta ronda como ainda aumentou a vantagem para o terceiro, apesar de ter estado desde muito cedo ameaçada pela Bósnia-Herzegovina. Os bósnios, porém, não seguraram os dois golos de vantagem frente a Chipre e, em apenas dois minutos, deitaram tudo a perder, permitindo que Christofi Dimitris (67’) e Laban Vincent (69’) igualassem, para Sotiriou (76’) cravar o terceiro cipriota (3-2), deixando assim escapar uma preciosa oportunidade para ultrapassarem os gregos nesta deslocação a Nicósia.

Outro desfecho imprevisível, apesar dos antecedentes, colocou o Luxemburgo numa posição menos humilhante, no Grupo A. Depois de ter empatado (1-1) em Borisov, na deslocação à Bielorrússia (único ponto conquistado até ontem nesta fase de qualificação), o Luxemburgo bateu mesmo a selecção de Igor Kriushenko, quebrando um jejum de vitórias que durava desde Setembro de 2015, quando ganhou à Macedónia. Uma vitória com o cunho de Daniel da Mota, médio de 31 anos de ascendência portuguesa, que assinou a vitória aos 60’.

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