Centeno: "A nossa economia cresce pelo 15.º trimestre consecutivo"
Ministro das Finanças reagiu aos dados revelados pelo INE esta segunda-feira.
O ministro das Finanças destacou a aceleração do investimento no segundo trimestre e elogiou o crescimento homólogo da economia portuguesa, "que é o mais alto desde o ano 2000", depois de esta segunda-feira o INE ter revelado que a economia portuguesa registou um crescimento homólogo da economia de 2,8% no segundo trimestre. O crescimento entre Abril e Junho iguala o verificado nos primeiros três meses do ano.
Em conferência de imprensa, Mário Centeno avaliou os resultados conhecidos esta segunda-feira, sublinhando que o crescimento económico do país repete e renova o “ritmo do primeiro trimestre de 2017, o que representa o nível máximo da última década”, contribuindo para o cumprimento das metas do Governo.
Para o ministro das Finanças, os resultados obtidos no segundo trimestre são um "sinal positivo da sustentabilidade e equilíbrio do actual padrão do crescimento da economia portuguesa". Centeno destacou que os valores de crescimento são de novo superiores à média da União Europeia. "A nossa economia cresce pelo 15.º trimestre consecutivo, de novo a um ritmo superior à média europeia e num contexto de equilíbrio das contas públicas", destacou o ministro.
Centeno declarou ainda que a evolução do PIB acompanhou também "a evolução do mercado de trabalho", que conta mais 163 mil empregos e menos 98 mil desempregados em comparação ao período homólogo no último ano. Além disso, vincou Centeno, "a taxa de desemprego está abaixo dos 9%", destacando "o facto de 91% do ganho líquido de emprego no último ano ter sido conseguido com contratos permanentes e 95% deste reforço do emprego são empregos a tempo completo”, destacou.
Centeno afirma ainda que este crescimento "ocorre num contexto de uma gestão rigorosa das contas públicas". "A trajectória de crescimento que Portugal tem observado, no que são as perspectivas que o Governo apresentou, devia estabilizar o crescimento económico em valores ligeiramente inferiores ao que se verificou. Crescimentos na ordem dos 2%, 2,5% são desejáveis e é para aí que nos devemos dirigir”, concluiu.
O governante prevê ainda para o final do ano um “decréscimo muito significativo de peso da dívida no PIB”. A previsão de crescimento do Governo para 2017 é de 1,8%.