Deputados deram 1517 faltas, PSD e PS foram os mais faltosos

O PSD, o maior grupo parlamentar, com 89 deputados, é também o que mais faltas regista.

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No último ano faltaram em média 14 deputados por sessão parlamentar Miguel Manso

Os deputados deram, na última sessão legislativa, 1517 faltas, sendo o PSD o partido mais faltoso, com mais de 650 faltas, seguido pelo PS, com 590 faltas, de acordo com dados da Assembleia da República (AR). O motivo mais invocado, ao longo do ano, para justificar as ausências foram o trabalho político (170) e a missão parlamentar (115).

Em média, e por cada sessão parlamentar, às quartas-feiras, quintas-feiras e sextas-feiras, faltaram 14 deputados. Em 2016, essa média foi de 11 faltas, em 2015 de 17 e em 2014 foi de 16.

O PSD, o maior grupo parlamentar, com 89 deputados, é também o que mais faltas regista, 667, seguido do PS, com 86 representantes, e que tem 590.

O CDS-PP, com uma representação de 18 parlamentares, soma 151 faltas.

Entre os partidos à esquerda, o Bloco de Esquerda, com 19 deputados, tem 45 faltas, menos do que o PCP, com 15 parlamentares e 58 faltas. O Partido Ecologista "Os Verdes" (PEV) tem dois eleitos e também duas faltas (ambas de José Luís Ferreira, em missão parlamentar).

André Silva, único deputado do partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN), deu quatro faltas.

De Setembro de 2016, quando começou a segunda sessão legislativa, a 19 de Julho, realizaram-se 109 sessões do plenário da AR.

Faltas por grupo parlamentar:

  • PSD (89 deputados): 667 faltas
  • PS (86 deputados): 590 faltas
  • BE (19 deputados): 45 faltas
  • CDS-PP (18 deputados): 151 faltas
  • PCP (15 deputados): 58 faltas
  • PEV (dois deputados): 2 faltas
  • PAN (um deputado): 4 faltas

Total: 1.517

Média de faltas de deputados por sessão: 14

Os 15 deputados com mais faltas:

  • Teresa Caeiro (CDS-PP), 41 (uma por força maior, 31 por doença, cinco por trabalho político, duas por assistência à família, duas injustificadas)
  • Paulo Pisco (PS), 36 (duas por missão parlamentar, uma por força maior, 29 por trabalho político, duas por assistência à família, uma por luto e uma por trabalho parlamentar)
  • Miranda Calha (PS), 35 (34 por missão parlamentar, uma por trabalho político)
  • Adão e Silva (PSD), 33 (32 por missão parlamentar, uma por força maior)
  • Pedro Roque (PSD), 29 (24 em missão parlamentar, cinco por trabalho político)
  • Carlos Costa Neves (PSD), 29 (14 por missão parlamentar, sete por doença, oito por trabalho político),
  • José Cesário (PSD), 29 (por trabalho político)
  • Carlos Alberto Gonçalves (PSD), 28 (incluindo 19 em missão parlamentar, nove por trabalho político)
  • Carlos Páscoa Gonçalves (PSD), 25 (quatro por missão parlamentar, 21 por trabalho político)
  • Luís Soares (PS), 21 (11 por trabalho político, dez por paternidade)
  • Luís Campos Ferreira (PSD), 21 (15 em missão parlamentar, cinco por doença, uma por luto)
  • Cristovão Simão Ribeiro (PSD), 20 (quatro por trabalho político, 16 por paternidade)
  • Isabel Galriça Neto (CDS-PP), 19, (duas por missão parlamentar, uma por força maior, 16 por trabalho político),
  • Ana Catarina Mendes (PS), 19 (11 por missão parlamentar, oito por trabalho político),
  • Telmo Correia (CDS-PP), 19 (11 por missão parlamentar, duas por doença, cinco por trabalho político, uma por assistência à família)