Se em Idanha-a-Nova estão reunidos 21 mil escuteiros católicos, em Portugal há-os em muito maior número. Ao todo, o Corpo Nacional de Escutas (CNE) é composto por 72 mil escuteiros. Existe desde 1923.
Através dos lenços que usam pode identificar-se tanto a idade como a proveniência de cada escuteiro. Em todos os lenços, independentemente da cor, há uma insígnia que indica o distrito do agrupamento.
Os lobitos, com o lenço amarelo, são os mais novos, dos seis aos dez anos. Logo a seguir, até aos 14 e com os lenços verdes, vêm os exploradores. A etapa seguinte faz-se nos pioneiros, que usam a cor azul ao pescoço, até aos 18. De vermelho, os caminheiros podem ser a última parte do percurso. Geralmente, aos 22 anos, o caminheiro sai dos escuteiros ou prossegue a formação para se tornar chefe, que enverga um lenço verde-escuro integral.
As divisões etárias entre escuteiros marítimos (um ramo do escutismo do CNE onde as actividades são essencialmente marítimas), correspondem às mesmas do escutismo terrestre, mas têm nomes diferentes. Com excepção para os lobitos, que têm a mesma designação, os marítimos vão dos moços aos companheiros, passando pelos marinheiros.
Em Portugal há também os escoteiros, que não estão associados a qualquer religião, e que existem no país desde 1912 (desde 1911 em Macau). Segundo a página na Internet da Associação dos Escoteiros de Portugal (AEP), o movimento é composto por cerca de 10 mil escoteiros, distribuídos por 150 grupos locais.