Depois de sete localidades ameaçadas pelas chamas em Mangualde, situação é “menos aflitiva”
Quase 400 bombeiros estão no terreno a combater o incêndio, apoiados por 116 viaturas e vários meios aéreos. A situação, diz o presidente da câmara, é agora menos preocupante do que durante a tarde.
Os três incêndios que deflagraram na tarde deste domingo no concelho de Mangualde, distrito de Viseu, continuam activos, mas situação "é menos aflitiva" do que há horas, afirmou o presidente do município. "Estamos ainda em fase de combate e também de prevenção de novas situações. Ainda não está controlado", disse à agência Lusa o presidente da Câmara de Mangualde, João Azevedo, referindo que, de momento, vive-se uma situação "menos aflitiva".
Segundo João Azevedo, o perigo de o incêndio se aproximar de localidades é menor. Anteriormente, sete localidades estiveram ameaçadas pelas chamas e uma casa de segunda habitação foi destruída pelo fogo. Além disso, várias pessoas na zona de Contenças de Cima foram retiradas da localidade.
Na altura, João Azevedo considerava que a situação “não era fácil”. Os incêndios colocavam em risco as localidades de Santiago de Cassurrães, Póvoa de Cervães, Abrunhosa-a-Velha, Póvoa de Cervães, Cunha Baixa e Abrunhosa do Mato.
Ainda que o perigo esteja reduzido, "tudo pode mudar, se houver mudanças mais fortes em relação ao vento", notou o autarca, sublinhando que o terreno onde as chamas lavram é "acessível" para o combate. "Estão muitos meios no terreno. Estamos a tentar resolver de uma forma eficaz toda esta tragédia", frisou o autarca.
Segundo a página na internet da Autoridade Nacional da Protecção Civil (ANPC), os três incêndios que deflagraram no domingo no concelho de Mangualde, mobilizavam, às 23h00, 393 operacionais, apoiados por 116 viaturas.
De acordo com a ANPC, os três incêndios começaram num curto intervalo de tempo – de 17 minutos –, entre as 15h52 e as 16h09, nas freguesias de Abrunhosa-a-Velha, Cunha Baixa e Santiago de Cassurrães e Póvoa de Cervães.