O que quer o Reino Unido

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David Davies, negociador do Governo de Londres EPA

Foi num discurso, em Janeiro, quando atingia o zénite da sua popularidade, que Theresa May definiu os seus “12 objectivos” para as negociações que, dizia, se resumiam num “único grande objectivo”: conseguir “uma parceria nova e construtiva” com a União Europeia. Eis algumas das prioridades que definiu então:

 – Deixar a jurisdição do Tribunal de Justiça da UE.

 – Controlar a imigração para o Reino Unido (deixando, em consequência, o mercado único europeu).

 – Negociar “um abrangente e ambicioso acordo de livre comércio com a UE.

 – Procurar novos acordos de comércio com países terceiros (saindo para isso da união aduaneira).

 – Acordar novos mecanismos para garantir a continuação da cooperação com a UE no combate ao terrorismo e ao crime, em matérias de política externa e de defesa.

 – Garantir os direitos dos cidadãos europeus residentes no Reino Unido e o dos britânicos que vivem nos outros países da UE.

 – Discutir um “período de implementação” dos acordos negociados com vista a uma saída da UE “suave e ordenada”.

 

 

 

 

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