BE distribui rimas em sardinhas contra políticas da Câmara de Lisboa

São sardinhas de cartão e fazem parte de uma iniciativa de campanha de Ricardo Robles.

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Ricardo Robles é o candidato do BE à Câmara de Lisboa Miguel Manso

Uma pessoa a ser expulsa de casa por causa do arrendamento a turistas, pessoas como sardinhas em lata no metro, um peixe grande a comer os pequenos, naquilo que é uma crítica às políticas laborais da autarquia de Lisboa. Estas imagens, devidamente acompanhadas de quadras, estão gravadas numas sardinhas de cartão que o Bloco de Esquerda vai começar a distribuir pelas ruas da capital já nesta sexta-feira.

O candidato do Bloco de Esquerda à Câmara Municipal de Lisboa, Ricardo Robles, sabe bem que os santos populares são tempo de festa na cidade. Mas isso não o impede de aproveitar a altura para sair em campanha e denunciar as políticas da autarquia socialista que entende estarem erradas.

São três os temas para os quais o candidato pretende alertar: a existência de precariedade na Câmara Municipal de Lisboa e em empresas com as quais a autarquia tem contrato; transportes; e habitação (na mira estão os problemas levantados pelo alojamento local). “As festas de Lisboa são populares, mas o povo de Lisboa preocupa-se também com a sua vida”, justifica o bloquista, considerando que aqueles três temas são os “principais problemas dos lisboetas”.

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Uma das sardinhas de cartão pretende criticar o que se passa na cidade em relação ao alojamento local. “Numa cidade partilhada/ todos podem lá morar/ a gente não é despejada/ e o turista vem visitar.” Uma outra pretende alertar para o problema da precariedade: “Numa cidade partilhada/ o trabalho é para valer/ um contrato não é maçada/ a precariedade é para esquecer.”

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E há ainda uma terceira sardinha de papel sobre o tema dos transportes: “Numa cidade partilhada/ Podemos andar de transportes/ não somos sardinha enlatada/ já chega destes cortes!”. O BE defende a criação de uma bolsa municipal de arrendamento: “Encontrar uma casa em Lisboa tornou -se um luxo. Onde podiam viver pessoas abrem mais hotéis”, lê-se na imagem.

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