Socialistas renegoceiam dívida à banca

A principal dívida bancária do PS foi renegociada a 12 anos. Luís Patrão está a renegociar com os outros bancos a que o PS deve dinheiro.

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Luís Patrão tem renegociado a dívida do PS aos bancos Daniel Rocha

O PS já renegociou a dívida ao banco que detém mais de metade dos seus débitos e está em processo de negociação com as outras instituições bancárias às quais deve dinheiro, “ainda que em escala menor”. Com essa negociação, o partido conseguiu amortizar só neste ano 1,272 milhões de euros - desde 2015 a redução da dívida foi de 1,728 milhões de euros.

Luís Patrão explica que “toda a dívida estava em conta corrente a descoberto e o PS funcionava sempre com recurso a crédito”, o que considera que “não era o mecanismo apropriado para uma dívida longa”. Daí que tenha começado a resolver o problema ao longo de 2015, negociando para “transformar a dívida de curto prazo em longo prazo, a 12 anos, com um plano de amortização que tem sido cumprido escrupulosamente”.

O socialista defende que, “com esta renegociação, o PS conseguiu restabelecer a credibilidade”. E sublinha: “Percebemos que o céu não era o limite. O saneamento da dívida permitiu que este fosse um problema em curso de resolução.”

O responsável pelas contas salienta ainda que o PS pagava “juros e comissões elevados”, renegociou, hipotecando sedes e património aos credores, e conseguiu reduzir os juros e as comissões. "Com o mesmo que gastávamos em juros e comissões, agora pagamos os juros e comissões e amortizamos capital. A verba gasta é a mesma”, explica Luís Patrão.

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