Visita do Papa a Fátima com chuva e temperaturas entre os 7 e 21 graus

O estado do tempo em Portugal, entre 10 e 14 de Maio, está, no entanto, ainda muito incerto.

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Marco Duarte/Arquivo

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) prevê chuva para todo o território nos dias da visita do Papa a Fátima, com as temperaturas entre os 7 graus e os 21 graus celsius.

O estado do tempo, segundo um comunicado do IPMA, é influenciado por "uma região depressionária, com o seu centro no Atlântico, aproximadamente a norte do arquipélago dos Açores, podendo ter sistemas frontais associados".

Por isso, o estado do tempo em Portugal, entre 10 e 14 de Maio, está ainda muito incerto, pelo que o IPMA admite a "probabilidade de ocorrência de precipitação entre 40 e 75%" naqueles cinco dias, com as temperaturas mínimas a variar entre os 7 e os 10 graus celsius e as máximas entre os 18 e os 21 graus.

Esta sexta-feira de manhã, a meteorologista do IPMA Patrícia Gomes já tinha admitido à Lusa que a chuva regresse a Portugal continental na próxima semana, prevendo-se precipitação durante a visita papal. A meteorologista adiantou que está previsto o regresso da chuva a partir de dia 10 (quarta-feira) e até domingo (dia 14).

"A esta distância, as probabilidades de chuva são razoáveis, rondam os 40 a 65%. A ocorrer será entre os dias 10 e 14. Assim, durante a visita do papa poderá ocorrer alguma precipitação", disse.

Francisco é o quarto papa a visitar Fátima, a 12 e 13 de Maio, para canonizar os pastorinhos Francisco e Jacinta, no centenário das "aparições", em 1917.

O Papa tem encontros previstos com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, logo à chegada, e com o primeiro-ministro, António Costa, no dia 13.

No dia 13 de Maio, o Papa Francisco vai presidir à cerimónia de canonização dos beatos Francisco e Jacinta Marto, os mais jovens santos não-mártires. A cerimónia, a primeira realizada em Portugal, vai decorrer em Língua Portuguesa, no recinto do santuário de Fátima.

Os anteriores papas que estiveram em Fátima foram Paulo VI (1967), João Paulo II (1982, 1991, 2000) e Bento XVI (2010).