Maldini e Giggs, Luisão e Patrício

Alguns exemplos em que a longevidade está aliada à dedicação a um clube.

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Paolo Maldini Reuters/ALESSANDRO GAROFALO
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Ryan Giggs Reuters/NIGEL RODDIS
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Paul Scholes Reuters/DARREN STAPLES
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Luisão LUSA/TIAGO PETINGA
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Rui Patrício Reuters/FELIX ORDONEZ

Como Francesco Totti, há muitos outros exemplos de dedicação quase total a um clube e a uma cidade, e muitos estão no futebol italiano. Paolo Maldini nasceu em Milão e nunca vestiu outra camisola que não a do AC Milan. Entrou nos “rossoneri” com 10 anos e por lá ficou a vida toda, 25 épocas na primeira equipa recheados de conquistas (entre 1985 e 2009), incluindo oito títulos de campeão italiano e cinco Ligas dos Campeões, para um total de 902 jogos.

Uma fidelidade semelhante foi a que teve Ryan Giggs ao Manchester United. Galês nascido em Cardiff, Giggs foi com 13 anos para Manchester, dando os primeiros toques na formação do City, mas mudou-se para Old Trafford com 15 anos e, aos 17, já estava na primeira equipa. Por lá andou entre 1990 e 2014, terminando a carreira como treinador jogador depois do infeliz e breve consulado de David Moyes nos “red devils”. Em quase todos estes anos, Giggs teve a companhia de outros dois “monstros” do Manchester United, Paul Scholes (20 épocas) e Gary Neville (19 épocas).

Em Portugal, Luisão já vai na sua 14.ª época no Benfica, já ultrapassou os 500. O capitão dos “encarnados” chegou à Luz em 2003, proveniente do Cruzeiro, já teve dezenas de parceiros no eixo da defesa benfiquista e, aos 36 anos, já renovou por mais uma temporada.

Quanto a Rui Patrício tem menos jogos no Sporting que Luisão no Benfica, mas tem mais anos de clube. O guarda-redes da selecção nacional foi com 11 anos para os “leões”, em 1999, e estreou-se em 2006 num jogo com o Marítimo em que defendeu um penálti. Já passou mais de uma década e Patrício continua firme na baliza do Sporting. São já 409 jogos e ainda só tem 29 anos.

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