Um festival rock de sonho nas Bahamas transformou-se em pesadelo
O que prometia ser um luxuoso festival de rock nas Bahamas, com praias de areia branca, iates e modelos bonitas, nem chegou a arrancar. No lugar do luxo prometido, havia tendas sem luz eléctrica e sem comida.
O luxuoso festival de rock Fyre ganhou fama mundial, mas pelas piores razões. As pessoas que pagaram vultuosas quantias por uns dias entre iates, praias de areia branca, modelos bonitas e artistas de renome mundial, no paradisíaco cenário das Bahamas, aterraram na passada quinta-feira num cenário bem-diferente: um acampamento sem luz e sem comida.
Live from Fyre Festival. https://t.co/gi9dXgQAzE
— William N. Finley IV (@WNFIV) 28 de abril de 2017
Hey @GordonRamsay what would you rate #fyrefestival gourmet meals? pic.twitter.com/SYJIgwAIYp
— Rain Man (@omgRainMan) 28 de abril de 2017
O rapper Ja Rule e o empresário Billy McFarland estavam na organização que se desculpou com a falta de experiência e com o facto de as coisas terem começado a correr mal com a renúncia de uma das bandas que constavam do programa. Os Blink 182 tinham já publicado na sua conta do twitter que lamentavam não poder participar num festival que não tinha a qualidade que a banda costumava oferecer aos seus fãs.
— blink-182 (@blink182) 27 de abril de 2017
O evento aspirava a tornar-se uma referência no roteiro dos festivais musicais e promoveu-se à custa do anúncio da presença de figuras como as modelos Bella Hadid e Kendall Jenner, prometendo prolongar-se por dois fins-de-semana, numa ilha privada, e com direito a passar a noite em iates privados. Do cartaz faziam parte nomes como Major Lazer e Disclosure.
Face ao caos instalado, e ao adiamento por tempo indefinido do festival, as pessoas que chegaram a pagar 11.015 euros pelo bilhete apressaram-se a oficializar a queixa e o respectivo pedido de indemnização.
— Ja Rule (@Ruleyork) 28 de abril de 2017