Caixa aumenta comissões a partir de Abril

O valor das comissões da Caixa Geral de Depósitos vai subir em vários serviços, uma estratégia que cumpre o plano de reestruturação de António Domingues.

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Maioria das actualizações acontece em Maio Paulo Pimenta/PÚBLICO

A Caixa Geral de Depósitos (CGD) irá alterar o seu preçário em vários serviços. As alterações ao preçário foram publicadas no site da Caixa. De acordo com a informação disponibilizada, as mudanças deverão avançar a partir de Abril e irão afectar os cartões, transferências e cheques, e integra a estratégia do plano de reestruturação de António Domingues, antigo presidente da CGD.

O Jornal de Negócios fez as contas esta terça-feira e alerta para as principais mudanças que irão ser sentidas pelos clientes do banco estatal. Os aumentos variam de produto para produto, no entanto em determinados casos o valor das comissões poderá duplicar.

Os custos de requisição e entrega de cheques são os primeiros a alterar. Pedir cheques a partir do telefone, pela Internet, aplicação no smartphone ou SMS vai passar a custar mais para clientes particulares. Um módulo de 11 cheques cruzados à ordem custaria 16,50 euros. A partir de Abril passará a custar 18,15 euros, ínforma o jornal.

A maioria das mudanças chegará em Maio, com o agravamento das anuidades nos cartões de crédito e débito e custos nos depósitos à ordem, levantamentos em cash advance e transferências. Pedir uma declaração ou certidão vai ser mais caro 20 euros, subindo o preço em 57%, para 55 euros. Actualizar a caderneta ao balcão também passa a custar um euro. Uma transferência interbancária urgente sobe dois euros e meio.

Os depósitos à ordem deixam de receber remuneração, uma vez que os juros passam a ser de 0% para todos os clientes, incluindo em contas com saldo superior a 5000 e 25.000 euros, que usufruíam uma remuneração de 0,05% e 0,1%, respectivamente.

O banco prevê com este conjunto de medidas conseguir 150 milhões de euros nos próximos quatro anos. Paulo Macedo, que liderará a nova administração da CGD aguarda agora a autorização do Banco Central Europeu. Será o novo presidente quem irá ter a última palavra sobre a indeminização dos gestores afastados da nova equipa.

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