PCP valoriza "avanços" no país, mas diz serem "limitados e insuficientes"

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Enric Vives-Rubio

O PCP valorizou “os passos e avanços” que o país deu com o Governo PS, mas afirmou serem “limitados e insuficientes”, sendo necessário romper com “os constrangimentos externos” e “assumir uma política patriótica e de esquerda”.

Reagindo à mensagem de Natal do primeiro-ministro, António Costa, Jaime Toga, membro da Comissão Política do Comité Central do PCP afirmou no Porto, neste domingo, que houve este ano “aspectos positivos”, como os manuais escolares gratuitos para o 1.º ciclo do ensino básico e o alargamento do ensino pré-escolar, contudo, “evidencia limitações e insuficiências, que não permitem resposta aos problemas de fundo que existem no país”.

“Não será possível resolver os problemas do país sem romper com os constrangimentos externos, sem romper com os constrangimentos da União Europeia, do euro, sem romper com a submissão do capital monopolista”, disse, acrescentando ser necessário "assumir uma política patriótica e de esquerda que dê respostas às necessidades do pais".