Já o vimos por cá em nome próprio, já o tivémos por cá quando os Police eram força viva no cenário rock, na década de 1980, e quando esses mesmos Police se reuniram para mostrar o que subsistia do seu legado três décadas depois. Em 2017, dia 16 de Julho, o regresso, dois anos depois de ter actuado no Super Bock Super Rock, em Lisboa, acontecerá com aura de renascimento. Sting estará no Meo Marés Vivas e levará a palco 57th & 9th, álbum anunciado como o primeiro declaradamente rock do músico em década e meia. 

57th & 9th foi gravado ao longo de curtos três meses, o que deu às canções, segundo o seu autor, "uma urgência que não teria de outra forma". O título refere-se a um cruzamento nova-iorquino que Sting atravessava todos para chegar ao estúdio onde registou um disco onde se incluem homenagens aos músicos desaparecidos em 2016 (Prince, David Bowie, Lemmy Kilmister), preces pela paz no Médio Oriente ou The empty chair, dedicada a James Foley, o jornalista americano assassinado pelo Estado Islâmico em 2014. Para manter a urgência rock que procurou para o álbum, o antigo baixista e vocalista dos Police terá a acompanhá-lo em digressão uma banda reduzida. A seu lado estarão os guitarristas Dominic Miller e Rufus Miller e o baterista Josh Freese.

Um dos primeiros concertos de apresentação de 57th & 9th aconteceu no Bataclan, o clube rock de Paris alvo de um atentado terrorista em 2015. Sting teve mesmo a honra de assinar o concerto de reabertura da sala. 

O Meo Marés Vivas realiza-se em Vila Nova de Gaia entre 14 e 16 de Julho. Sting é o primeiro nome anunciado para o cartaz da edição 2017 do festival.