Marcelo: há “um consenso nacional para que o futuro corra bem para a Caixa”

 O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, disse nesta quinta-feira, em Coimbra, que “há um consenso nacional no sentido de que “o futuro corra bem para a Caixa [Geral de Depósitos]”.

Se “correr bem” para esta instituição – “e vai correr –, corre bem para o sistema bancário português, corre bem para Portugal”, acrescentou.

O chefe de Estado falava aos jornalistas, depois de ter presidido à sessão de abertura do Congresso Internacional - Comemoração dos 50 anos do Código Civil, que decorre na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, por iniciativa deste estabelecimento.

“O que os portugueses esperam, querem é olhar para o futuro, querem que a Caixa esteja forte – e está forte –, querem que a Caixa proceda à [sua] recapitalização – e vai proceder –, querem que seja reestruturada – e vai ser reestruturada” –, sustentou Marcelo Rebelo de Sousa.

“Penso que há um consenso nacional no sentido de que o futuro corra bem para a Caixa”, salientou.

Se o futuro da Caixa Geral de Depósitos “correr bem – e vai correr –, corre bem para o sistema bancário português, corre bem para Portugal”, concluiu.

Nesta quinta-feira, no Parlamento, o líder parlamentar do PSD, Luís Montenegro, disse que se impõe ao Governo, e nomeadamente ao primeiro-ministro, um "esclarecimento urgente" sobre os encontros do presidente da Caixa Geral de Depósitos em Bruxelas quando ainda era quadro do BPI.

Em causa está a confirmação de quarta-feira da Comissão Europeia de que a entidade se reuniu com o actual presidente da CGD para debater a recapitalização do banco público quando António Domingues ainda não tinha sido nomeado para o cargo e pertencia ainda aos quadros do BPI.

O Governo já negou que António Domingues estivesse na posse de informação privilegiada sobre a Caixa quando participou, como convidado, em três reuniões com a Comissão Europeia para debater a recapitalização do banco.

Marcelo Rebelo de Sousa escusou-se, por outro lado, a fazer considerações sobre a reunião, desta quinta-feira, do Conselho de Concertação Social e sobre o salário mínimo nacional.

“Vamos ver, não vale a pena agora fazer conjecturas”, concluiu.