O que Marcelo disse sobre a Caixa “é o que vai ser”
No final da visita à Web Summit, Presidente congratulou-se com o evento que diz ser “uma oportunidade única para pôr o mundo cá”.
Marcelo Rebelo de Sousa irradiava felicidade na sua passagem pela Web Summit no último dia do evento. Não só porque “foi um sucesso espectacular”, “uma oportunidade única para pôr o mundo cá e colocar Portugal no mundo”, mas porque acredita que as suas palavras sobre a Caixa Geral de Depósitos vão tornar-se realidade.
“Sobre matéria de Caixa Geral de Depósitos, o que tinha a dizer está dito. Não vou mudar uma vírgula, entendo que deve ser e é assim que vai ser”, disse aos jornalistas no final da visita em passo acelerado e no meio de muita confusão.
“Há quem goste mais, há quem goste menos, mas toda a gente percebeu” e “é assim que vai ser, está a ser e é assim que será”, insistiu Marcelo Rebelo de Sousa, no dia seguinte a ter recebido em Belém o presidente da CGD.
António Domingues reuniu-se com o chefe de Estado no mesmo dia em que todos os novos administradores da Caixa foram notificados pelo Tribunal Constitucional para apresentar as suas declarações de património e rendimentos e terá querido perceber as intenções do gestor sobre o assunto.
Mas sobre essa reunião nada disse em concreto, a não ser a sua convicção de que a sua palavra será cumprida. E a sua palavra era no sentido de que os administradores da Caixa estavam obrigados à apresentação daquela declaração, que o Tribunal Constitucional as deviam exigir e o Parlamento poderia clarificar a lei para que não houvesse dúvidas. Tudo processos que estão a seguir o seu curso.
O Presidnete mostrou-se encantado com a Web Summit. “Estava aqui a felicitar a organização porque em pouco tempo puseram de pé uma realidade para milhares de pessoas, para o ano 80 mil, é uma loucura de startups, muitas delas portuguesas, cheias de futuro ou cheias de passado, e gente que vem de todo o mundo. Acabou de me vir falar um do Cazaquistão. Vêm de todos os pontos do mundo e são bem recebidos em Portugal, até o tempo está bom, porque é uma oportunidade única para pôr o mundo cá e para colocar Portugal no mundo”, disse em jeito de balanço.