O ano de 2016 ainda não chegou ao fim, mas já bateu um triste recorde: foi o mais mortífero para os imigrantes que tentam chegar à Europa através do Mediterrâneo. O anúncio foi feito, no Twitter, pelo porta-voz do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados. “Podemos agora confirmar que morreram este ano pelo menos 3800 pessoas, o número mais alto de sempre”, escreveu William Spindler.

<_o3a_p> Em 2015, quando tentaram atravessar o Mediterrâneo mais de um milhão de pessoas, o número de mortos foi de 3771. Este ano cerca foram cerca de 330.000 os que tentaram a travessia, mas o número de mortos já é superior.

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Nesta quarta-feira, aliás, a organização Médicos sem Fronteiras (MSF) deu conta de mais 25 mortos. Foram encontrados na véspera num barco de borracha no Mediterrâneo. Só no espaço de uma semana morreram 68 pessoas na travessia e 30 estão dadas como desaparecidas.

A bordo da embarcação resgatada pelos MSF estavam outros 107, que sobreviveram. Os Médicos sem Fronteiras anunciaram que conseguiram salvar mais 139 imigrantes que se faziam transportar noutro barco.

Segundo a organização, 23 dos sobreviventes apresentavam feridas provocadas por armas químicas.