Para Passos, não ganhar Lisboa e Porto não é uma derrota
O presidente do PSD reafirma o objectivo de conquistar a ANMP. E garante que não tem pressa a escolher candidatos às autárquicas.
Tem-se falado muito de Santana Lopes como candidato à Câmara de Lisboa, não acha que o dr. Santana Lopes para além de candidato à Câmara também pode vir a ser candidato de novo à liderança do PSD?
Não vou fazer considerações sobre futuros líderes do PSD. Sobre a Câmara Municipal de Lisboa, ainda é cedo para fazer qualquer pronunciamento em termos de escolha de candidato. Já o disse publicamente umas quantas vezes. Temos um calendário que será cumprido. Estamos a um ano de eleições, é um tempo que em política é bastante grande. Portanto, não tenho nenhuma ansiedade com esse assunto. Resolveremos essa questão no tempo oportuno.
Não acha que pode depois ser tarde de mais para o PSD apresentar um candidato com peso?
Há sempre esse risco. Eu direi: agora é cedo de mais e espero que a escolha não venha a ser tarde de mais.
No último Congresso disse que o seu objectivo era recuperar a presidência da ANMP. Ainda acredita que é possível?
Estou a trabalhar para isso.
Espera ganhar os grandes centros urbanos?
O PSD está a trabalhar para poder ter um maior número de mandatos em câmaras municipais e em juntas de freguesia. O PSD e o PS são os grandes partidos de implantação autárquica. Portanto, o PSD em eleições autárquicas apresenta-se sempre com o objectivo de ganhar, não pode ser de outra maneira.
Lisboa e Porto não são para si uma condição sine qua non de uma vitória?
Isso não está na estratégia eleitoral, que se não ganharmos Lisboa e Porto perdemos as eleições autárquicas. Não. Nós queremos ter o melhor resultado possível. Claro que o nosso objectivo é poder recuperar câmaras também importantes. E ter o melhor resultado próximo do nosso objectivo que é simbolicamente ter o presidente da ANMP, que significa que tivemos o maior numero de câmaras.