Equador cortou ligação à Internet de Assange, diz o WikiLeaks

No Twitter, o WikiLeaks acusou o Governo do Equador de cortar intencionalmente a Internet de Julian Assange, depois da revelação de e-mails pirateados referentes a Hillary Clinton.

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AFP/BEN STANSALL

O WikiLeaks revelou esta segunda-feira que o Governo do Equador cortou o acesso à Internet ao fundador do grupo, Julian Assange, que está exilado na embaixada daquele país em Londres, desde 2012.

A organização, responsável por várias fugas de informação de Governos internacionais, e, mais recentemente, da candidata democrata à Casa Branca, Hillary Clinton, diz, no Twitter, que o corte se deu pouco tempo depois da publicação de documentos referentes a Clinton.

Em concreto, o grupo refere-se à divulgação, este domingo, de e-mails com discursos pagos que Hillary Clinton elaborou para o banco de investimento Goldman Sachs. A revelação é considerada de grande sensibilidade para a campanha da democrata, visto que a candidata tem tentado distanciar-se de supostas ligações com Wall Sreet.

Antes, a organização revelava também no Twitter que a “ligação de Julian Assange à Internet foi intencionalmente cortada”, garantindo-se que já tinham sido “activados os planos de contingência apropriados”.

O WikiLeaks tem sido um dos principais meios de divulgação da informação pirateada do Partido Democrata. Só do responsável pela campanha de Hillary Clinton, John Podesta, já terão sido pirateados entre 40 a 50 mil e-mails. Tudo isto já levou a que os Estados Unidos acusassem oficialmente a Rússia de estar por detrás dos ataques informáticos para influenciar as eleições do próximo dia 8 de Novembro.

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