Governo vira-se para a saúde e para a floresta

Na calha está a apresentação na Concertação Social do livro verde das relações laborais, que dará particular atenção à “precariedade”.

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António Costa e João Torres, líder da JS Nelson Garrido

O Governo socialista tem uma agenda carregada para o mês de Setembro. Na rentrée política da JS, em Braga, o primeiro-ministro, António Costa anunciou um pacote de medidas para as próximas semanas, destacando dois Conselhos de Ministros extraordinários: um “centrado exclusivamente no reforço do Serviço Nacional de Saúde, uma pela central do nosso modelo social” e outro dedicado à política florestal.

“Mais do que combater incêndio, é necessário preveni-los e para os prevenir é preciso uma floresta activa, uma floresta sustentável, uma floresta sofisticada, uma floresta que seja fonte de riqueza e não uma ameaça à segurança das populações e dos seus bens”, justificou o primeiro-ministro, em Braga.

Na calha está também uma reunião do Conselho de Concertação Territorial para concluir o debate com os autarcas” sobre a descentralização, mantendo a intenção de até ao final do ano avançar na “descentralização e na democratização das Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional, considerando a descentralização como “pedra angular” da reforma do Estado.

O calendário de iniciativas prossegue com a apresentação na Concertação Social o livro verde das relações laborais, que dará particular atenção à “precariedade”. Segundo António Costa, a precariedade é “o maior inimigo” do modelo de desenvolvimento do PS.

 

 

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