Os nomes chumbados pelo BCE
A lei portuguesa impede que os membros dos órgãos de administração e fiscalização das instituições de crédito acumulem quatro cargos não executivos ou mais do que um cargo executivo com dois não executivos.
Ângelo Paupério
Juntamente com Paulo Azevedo, preside à comissão executiva do Grupo Sonae. Desde 1989 é também presidente da Associação Portuguesa de Gestão e Engenharia Industrial e professor na Escola de Gestão do Porto. Tem 56 anos.
António Costa Silva
É director-executivo da Partex e acumula cargos de administração em várias empresas do grupo: Partex Ibéria, Partex (Kazakhstan) Corporation, Partex Brasil Serviços Petrolíferos Ltd, PMO Services, S.A., etc.
Bernardo Trindade
O madeirense, ex-secretário de Estado do Turismo de José Sócrates, de 2005 a 2011, tem 46 anos. É economista e integra a administração da Porto Bay Hotels & Resorts, S.A..
Carlos Tavares
Aos 58 anos, o gestor português já leva mais de dois como chairman e membro do conselho de administração da Peugeot S.A.. Antes passou pela Nissan e pela Renault. Entre os cargos que acumula estão o de director não executivo do Airbus Group SE e o de director do Banque PSA Finance.
Fernando Guedes
Presidente executivo do grupo Sogrape SGPS desde 2015. Licenciou-se em Gestão de empresas, mas começou pro ser bancário.
Leonor Beleza
A presidente executiva da Fundação Champalimaud – única mulher no grupo de administradores – foi “surpreendida”, como a própria disse à Lusa, pela decisão do BCE. Com 67 anos, é conselheira de Estado de Marcelo Rebelo de Sousa.
Paulo Pereira da Silva
O líder da Renova fez carreira na empresa desde 1984. Entrou para o conselho de administração em 1991 e quatro anos depois subiu à presidência. Tem 54 anos.
Rui Lopes Ferreira
Aos 52 anos foi escolhido para CEO da Unicer, em 2015, mas já era vice-presidente da empresa. É licenciado em Economia pela Faculdade de Economia da Universidade do Porto.