A explosão de duas bombas na popular estância turística de Hua Hin, na Tailândia, matou uma mulher e feriu pelo menos 19 pessoas, incluindo turistas estrangeiros, avança a BBC, citando as autoridades locais.

As bombas, que explodiram com meia hora de intervalo, estavam escondidas em canteiros, a uma distância de 50 metros um do outro, nas imediações de um bar, onde se encontravam as vítimas do ataque, atingidas pela segunda explosão. A única fatalidade foi uma cidadã tailandesa; entre os feridos transportados para o hospital local contam-se oito estrangeiros, cujas nacionalidades não foram por enquanto divulgadas.

O ataque não foi reivindicado. As autoridades esperam que o inquérito permita apurar a identidade e os motivos do ataque.

A estância balnear de Hua Hin, no Golfo da Tailândia, é muito procurada tanto por turistas estrangeiros como por cidadãos daquele país, principalmente os habitantes da capital, Banguecoque. Segundo o correspondente da cadeia britânica, é um dos locais preferidos do rei Bhumibol Aduyadej, que por uma temporada residiu no palácio Klai Kangwon (o nome do palácio que quer dizer "longe das preocupações).

A cidade encontrava-se repleta, uma vez que este será um fim-de-semana alargado, com um feriado nesta sexta-feira a assinalar o aniversário da rainha Sirikit, que cumpre 84 anos.

Nas três províncias do Sul da Tailândia, onde existe uma insurreição activa, os ataques à bomba são relativamente frequentes. Mas habitualmente, os insurrectos não atacam as áreas turísticas, vitais para a economia da região.

Num outro incidente, que segundo a polícia terá tido origem numa disputa local, um outro engenho explosivo rebentou num mercado da província de Trang, ferindo seis pessoas.