São precisamente meia centena, entre ministros e secretários de Estado, os governantes que desde as 16h30 estão reunidos no Palácio da Ajuda, em Lisboa, num Conselho de Ministros Extraordinário para assinalar os seis meses do Governo.

Dos 17 ministros faltaram os titulares das pastas da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, da Cultura, Luís Filipe de Castro Mendes, e do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques. A tradicional fotografia de família destas reuniões extraordinárias do Governo foi adiada cerca de 15 minutos porque os ministros e secretários de Estado tiveram que esperar por António Costa que chegou 20 minutos depois do previsto por causa do atraso do avião em que vinha de Itália.

O sobe e desce dos ministérios

Na sua maioria em traje informal, os 50 membros do Governo estão reunidos na Sala dos Embaixadores, a mesma onde prestaram juramento e tomaram posse no final de Novembro, com as mesas a formar um enorme rectângulo, e António Costa ladeado por Mariana Vieira da Silva, sua secretária de Estado adjunta, e Pedro Nuno Santos, secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares.

Não há duração prevista para esta reunião, mas será certo que o primeiro-ministro irá fazer uma intervenção no final. Apesar de este ser o primeiro feriado dos quatro que o actual Governo reverteu, António Costa fez questão de manter a reunião para o mesmo dia.

Já esta quinta-feira de manhã, António Costa publicou uma mensagem na rede social Instagram com um conjunto de fotografias de ocasiões deste meio ano de Governo em que admitiu que “nem sempre foi fácil” fazer o equilíbrio entre o compromisso que assumiu com os cidadãos, com os partidos que o apoiam no Parlamento – BE, PCP e PEV -, e com a União Europeia. “Mas já sabíamos que não seria [fácil]”, justifica-se logo a seguir o primeiro-ministro.

Costa insiste que a sua equipa tem uma “visão estratégica centrada na qualificação, inovação, modernização do Estado, valorização do território, capitalização das empresas, erradicação da pobreza”, instrumentos fundamentais para conseguir “mais crescimento, melhor emprego, maior igualdade e consolidação orçamental sustentável”.

Seis meses a fazer regressar as políticas. E a política

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