Procura-se graffiter para renovar a fachada do Teatro Carlos Alberto
Os candidatos devem entregar as propostas até dia 31 de Maio. Está em cima da mesa um prémio de três mil euros para o vencedor.
Até dia 31 de Maio, está a decorrer um concurso para escolher o artista que vai mudar a fachada do Teatro Carlos Alberto (TeCA), no Porto. O Teatro Nacional de São João (TNSJ), responsável pela iniciativa, convoca graffiters, aspirantes e todo o tipo de criativos a apresentarem as suas propostas de arte urbana para uma intervenção artística que pretende dar uma nova cara ao teatro junto à Praça Carlos Alberto.
A organização apela ao envio de propostas que valorizem o estilo arquitectónico do edifício, que alberga um local cultural com forte presença na memória colectiva da cidade. As propostas devem reflectir também a influência do teatro.
Os trabalhos devem ser enviados para o email fachadateca@tnsj.pt. Na candidatura, os artistas devem indicar a sua experiência e portefólio. A singularidade e originalidade dos projectos são elementos que a organização promete ter em conta. O júri da iniciativa é composto por Francisca Carneiro Fernandes (Presidente do Conselho de Administração do TNSJ), Nuno Carinhas (director artístico do TNSJ), Nuno Lacerda Lopes (arquitecto autor do projecto de remodelação do TeCA) e Cláudia Melo (Porto Lazer). O público também irá escolher através do voto nas imagens a publicar na página do facebook do TNSJ.
Para além da assinatura na fachada do edifício, o concurso atribui três mil euros ao vencedor a que acrescem 700 euros para ajudas de custo na execução do projecto.
O vencedor é conhecido até 8 de Julho e verá o seu projecto tornar-se na cara do TeCA entre os dias 20 de Agosto e 15 de Setembro de 2016. O regulamento completo pode ser lido na página do TNSJ.
O Teatro Carlos Alberto foi renovado e, após uma série de atrasos, voltou a abrir em Setembro de 2003. Nos últimos anos, beneficiando da associação ao Teatro Nacional de São João, o TeCA afirmou-se como um dos locais privilegiados de teatro na cidade, com foco no teatro interventivo e experimental.
Texto editado por Ana Fernandes