Microsoft e Google chegam a acordo e desistem de queixas judiciais

Empresas dizem que querem competir no mercado e não nos tribunais.

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Microsoft diz que vai "competir vigorosamente" com a Google por clientes e negócios

A Microsoft e a Google enterraram o machado de guerra. As duas tecnológicas confirmaram esta semana que acordaram desistir das queixas que mantinham uma contra a outra em tribunal por violação das regras da concorrência.

A Microsoft sublinhou que a decisão reflecte uma “mudança de prioridades legais”. Um porta-voz da empresa sublinhou que a Microsoft vai concentrar-se “em competir vigorosamente por negócios e clientes” com a Google.

Esta frisou, por seu turno, que ambas pretendem competir com base nos méritos dos seus produtos e não em "processos judiciais".

Em Setembro, as tecnológicas já tinham anunciado que iriam deixar cair as queixas por violação de patentes que mantinham uma contra a outra, num total de 18 processos que estavam pendentes nos tribunais norte-americanos e alemães, abrindo a porta ao fim da litigância que durante anos alimentaram uma contra a outra.

Alguns analistas citados pela imprensa internacional referem que este acordo reflecte uma fase de maior cordialidade nas relações entre as duas empresas, ambas lideradas por gestores de origem indiana: Satya Nadella na Microsoft e Sundar Pichai na Google.

Independentemente dos acordos entre as duas gigantes norte-americanas, nenhuma se livra das acusações da Comissão Europeia. Tal como já tinha acontecido com a Microsoft, também a Google foi acusada pelas autoridades europeias por abuso de posição dominante ao impor “restrições aos fabricantes de dispositivos Android e aos operadores de redes móveis”.

Entre as acusações da Comissão Europeia está o facto de a Google condicionar os fabricantes de telemóveis a pré-instalar os seus serviços de pesquia nos smartphones com o sistema operativo Android de modo a poderem ter acesso a licenças de acesso a algumas das suas aplicações exclusivas.

 

 

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