Produtores de cerveja apelam ao consumo responsável de álcool

Iniciativa lançada nesta quinta-feira pretende alcançar um milhão de pais e cerca de 900 mil jovens em todo o país.

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Diminuir o consumo de álcool pelos jovens é um dos objectivos da iniciativa Nélson Garrido

Promover comportamentos responsáveis e moderados no consumo de bebidas alcoólicas pelos jovens é o objectivo do Projecto Falar Claro, desenvolvido pela Associação Portuguesa dos Produtores de Cerveja (APCV) em parceria com três entidades e lançado nesta quinta-feira em Lisboa. A iniciativa materializa-se no manual Falar Claro: conversas sobre o álcool entre pais e filhos, que será hoje apresentado no auditório da Escola Secundária D. Pedro V, contando ainda com a assinatura de protocolos entre as várias entidades participantes.

A Associação Nacional de Professores, a Confederação Nacional das Associações de Pais e o Instituto Português do Desporto e Juventude são os parceiros do sector cervejeiro neste projecto que, através da assinatura de um protocolo, se comprometem a desenvolver acções de prevenção e sensibilização sobre o consumo do álcool.

“Estes protocolos reflectem um compromisso das quatro entidades, que se comprometem, cada uma na sua área de acção, a desenvolver iniciativas que promovam esta causa e a façam chegar ao maior número de jovens”, revelou ao PÚBLICO Francisco Gírio, secretário-geral da APCV. 

O manual pretende ser “uma base de conversas entre pais e filhos, professores e alunos, e dirige-se essencialmente aos educadores”, explicou. O documento, com cerca de 40 páginas e certificado pela Direcção-Geral de Educação, alerta para os perigos do consumo excessivo de álcool intercalando com dicas e sugestões para abordar o problema de forma mais fácil.

“O projecto deverá atingir um milhão de pais e cerca de 900 mil jovens”, estimou o membro da direcção da APCV.

Na apresentação desta quinta-feira estarão representantes do Fórum Álcool e Saúde, como o Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências, Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária, Comissão Nacional de Protecção das Crianças e Jovens em Risco e Instituto da Segurança Social.

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