O consultor do Governo de Passos

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António Borges morreu em Agosto de 2013 David Clifford/Arquivo

O executivo de António Costa contratou Diogo Lacerda Machado como consultor. O anterior Governo PSD/CDS também contratou um consultor externo, António Borges, mas com três objectivos claros: acompanhar as privatizações; a reestruturação do sector empresarial do Estado; e a renegociação das parcerias público-privadas.

O primeiro contrato anual com a empresa do antigo presidente do PSD e ex-administrador da Goldman Sachs foi celebrado em Fevereiro de 2012 e implicava o pagamento de 25 mil euros por mês, que Borges explicou, na altura, serem distribuídos por uma equipa de cinco pessoas. O contrato viria a ser renovado, um ano depois, mas foi denunciado em Setembro de 2013, depois de Borges morrer, vítima de cancro.

A sua contratação também gerou muita polémica. Tanto o PS como o PCP e o Bloco de Esquerda criticaram, na altura, o facto de acumular responsabilidades públicas com cargos no sector privado, já que o economista assumiu funções não executivas na Jerónimo Martins, dona dos supermercados Pingo Doce.

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