Frases de Mourinho para recordar em quatro meses para esquecer

O horrível arranque da temporada 2015-16 do treinador português ficou marcado por algumas palavras fortes

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Reuters

Os piores quatro meses do currículo de José Mourinho como treinador ficaram marcados por algumas frases fortes. No seu estilo mordaz e provocativo, o técnico português, com o avolumar de resultados negativos, foi fazendo a sua defesa, partindo quase sempre para o ataque.

Logo na pré-época, Mourinho disparou na direcção de um velho inimigo. Comentando a mudança de Rafa Benitez para o Real Madrid, o técnico afirmou que o espanhol “destruiu em seis meses a melhor equipa da Europa, na altura [Inter Milão]”, e nem a esposa de Benitez se livrou de uma alfinetada: “Se ela [Montserrat Seara] se preocupasse com a dieta do marido, provavelmente não teria tempo para falar sobre mim."

Quando a bola começou a rolar nos relvados ingleses e os desaires começaram a surgir – no primeiro jogo oficial, a 2 de Agosto, o Chelsea foi batido pelo Arsenal na Supertaça -, Mourinho reagiu às críticas com a habitual altivez: “Sou um treinador fantástico quando ganho jogos e sou um treinador fantástico quando perco jogos.”

À ameaça de despedimento, que rapidamente começou a pairar sob Stamford Bridge, o português respondeu sempre com a auto-estima bem no alto. “Penso que este é um momento crucial na história deste clube. Se o clube me despedir, despedirá o melhor treinador que já teve”, afirmou em Outubro à imprensa inglesa.

Revelando sempre muita confiança, Mourinho chegou a dizer não “ter medo”, nem estar “a chorar” com os maus resultados. Motivo? “Tenho um carro à minha espera, mas se não tiver, vou a pé para casa.” O treinador, que disse ser “um homem solitário, no moderno Mundo do futebol” e não se preocupar “com o que os outros” pensavam de si, antevendo um futuro que acabou por chegar mais cedo do que esperaria, deixou uma certeza: “Um dia sairei do Chelsea e quando isso acontecer, continuarei a viver em Londres.”

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