As ilhas de São Miguel, Santa Maria, Faial, São Jorge, Terceira, Pico e Graciosa encontram-se sob aviso vermelho até ao final do dia. O aviso começou por ser aplicado ao grupo oriental do arquipélago dos Açores mas foi alargado ao grupo central. Na Madeira, também as regiões montanhosas se encontram sob aviso amarelo.

Das 15h até ao final do dia, está em vigor o alerta vermelho para o grupo central do Arquipélago dos Açores devido às rajadas de vento "que poderão ultrapassar os 130km/h". No mesmo período, o grupo que é constituído pelas ilhas de Faial, São Jorge, Terceira, Pico e Graciosa encontra-se em aviso amarelo devido à agitação marítima, precipitação e trovoada.

Já no grupo oriental, o alerta vermelho é não só para as rajadas de vento que podem atingir os 150km/h mas também para a agitação marítima, com as ondas a poderem ter "9 a 10 metros e atingir pontualmente os 15 metros". De acordo com o site do IPMA (Instituto Português do Mar e da Atmosfera), o aviso vermelho corresponde a uma "situação meteorológica de risco extremo" e é o mais grave de uma escala de quatro avisos (sendo os restantes verde, amarelo e laranja). A região oriental também se encontra sob aviso amarelo por causa da precipitação e trovoada.

A previsão de vento forte é o motivo que faz com que as regiões montanhosas do arquipélago da Madeira se encontrem sob aviso amarelo. O aviso foi anunciado às 12h desta segunda-feira e mantém-se até às 03h de terça-feira. De acordo com a informação disponibilizada pelo IPMA estão previstas rajadas até 90km/h.

No site da Protecção Civil dos Açores, são recomendadas algumas medidas de autoprotecção como a garantia da desobstrução dos sistemas de escoamento das águas, a fixação de estruturas soltas como andaimes ou placards e “especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas”.

O mau tempo nos Açores fez com fosse anunciado no domingo o encerramento, esta segunda-feira, das escolas de sete das novas ilhas e foi recomendado que se fechassem as creches e os jardins-de-infância. Também os pólos da Universidade dos Açores em Ponta Delgada e Angra do Heroísmo foram encerrados, assim como algumas secções dos tribunais açorianos e algumas câmaras municipais.