O fulgurante sucesso da cantora britânica Adele esconde-se na idade dos seus fãs: muitos são cinquentões e sexagenários, revela um estudo do instituto Nielsen, empresa de estudos de mercado com sede em Nova Iorque, que se debruçou sobre as vendas recorde de 25, o novo álbum da cantora. Há uma narrativa a contar? Segundo o estudo - e citamos a AFP - as pessoas que compraram o disco pertencerão a uma faixa etária que não é habitualmente tida em conta por uma indústria do divertimento que se interessa sobretudo pelos jovens. Nos Estados Unidos, 36 por cento dos que compraram 25 na primeira semana teriam uma idade compreendida entre os 55 e os 64 anos - ou seja, Adele é uma espécie de anti-Taylor Swift, artista que vendeu mais discos nos EUA em 2014 e que tem um público jovem e adolescente.

Esses compradores - segundo a projecção do Nielsen -  teriam mais possibilidades de serem mais ricos do que a média dos americanos. Especificando o que ali se projectou: os que compraram 25 tinham mais 67 por cento de possibilidades de terem um rendimento anual de 100 mil dólares. (Convém precisar que este estudo não teve em conta o público que comprou o disco de Adele no iTunes, à partida um público mais jovem.)

A Nielsen Music indicou na quinta-feira à noite que 25, que Adele decidiu não disponibilizar nos serviços de streaming para levar o público a comprar, já tinha vendido nos EUA 5 milhões de exemplares desde a sua edição em 20 de Novembro.

Adele chora e deixa chorar

A crítica a 25, o novo álbum