O PSD e o CDS-PP admitem dar liberdade de voto na primeira volta das presidenciais, marcadas para o próximo mês de Janeiro, mas há dirigentes dos dois partidos que já estão a manifestar as suas posições pessoais. “Não tenho qualquer espécie de dúvida de que o meu voto é no Marcelo Rebelo de Sousa”, disse Diogo Feio, na sexta-feira à noite, na SIC-Notícias.

Elogiando a “declaração notável” do professor universitário, o dirigente centrista afirmou que Marcelo Rebelo de Sousa tem um “currículo de cidadão invejável, com uma demonstração muito clara dos poderes presidenciais”, além de mostrar “conhecimento” sobre a “Constituição e os poderes do Presidente da República”. Ainda que falando a título pessoal, Diogo Feio sublinhou a sua “enormíssima simpatia” pela candidatura do professor universitário.

Também na área do PSD outros dirigentes já manifestaram a sua simpatia por Marcelo Rebelo de Sousa. É o caso de Carlos Carreiras, vice-presidente do PSD, que viu com “grande satisfação” o anúncio da candidatura por parte do comentador político. É uma “notícia extraordinária”, comentou o presidente da Câmara Municipal de Cascais, que já há meses tinha declarado a sua preferência pelo antigo líder social-democrata numa eventual disponibilidade para concorrer às presidenciais. 

Na passada terça-feira, no Conselho Nacional do PSD, o ex-ministro Miguel Relvas também defendeu que o partido deve apoiar um candidato natural da direita que é vencedor das presidenciais, mas não disse o nome de Marcelo Rebelo de Sousa.