Passos recusa qualquer “ocultação” de prejuízos no BPN

O primeiro-ministro sai em defesa da ministra das Finanças, dizendo que "faria a mesma coisa".

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“Não temos nenhuma razão para dizer que tivéssemos ocultado quaisquer prejuízos. São inscritos nas contas e vai ao défice”, afirmou, em reposta aos jornalistas e depois de confrontado com a notícia da Antena 1 de que a Parvalorem (gestora dos activos tóxicos do banco) mexeu nas contas para esconder perdas com o crédito mal parado, a pedido da então secretária de Estado.

“A transparência é total. Foi um exercício competente. Eu teria feito a mesma coisa”, disse o primeiro-ministro e líder da coligação Portugal à Frente (PaF), à margem de uma acção de campanha em Cantanhede, Coimbra.

Por diversas vezes, Passos Coelho garantiu tratar-se de “estimativas”. “A Parvalorem propôs uma estimativa que devia ser revista”, afirmou, acrescentando esperar que “o lead [primeiro parágrafo] da notícia seja corrigido”.

O líder da coligação tentou insinuar que há “interesses” em certas notícias “à medida que a campanha vai avançando”. Questionado sobre da parte que quem é que tem esses interesses, Passos Coelho respondeu: “Não faço processos de intenção”. E disse estar disponível para clarificar notícias que “parecem o que não são”. 

 

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