Passos confirma adiamento da venda do Novo Banco

Primeiro-ministro avançou antes do Banco de Portugal fazer o anúncio formal, previsto para as 17h.

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Pedro Passos Coelho diz que as empresas exportadoras parecem aguardar que resto da economia saia da crise Daniel Rocha

"Uma vez que o Banco de Portugal entende que esta não é a melhor oportunidade, nós respeitamos a decisão do Banco de Portugal", afirmou Passos.

O líder da coligação Portugal à Frente voltou a negar qualquer pressão do Governo sobre o Banco de Portugal.

Passos Coelho afirmou ainda que o Banco de Portugal se decidiu adiar a venda do Novo Banco “teve em conta o impacto que isso iria ter no sistema bancário”.

“Se o Banco de Portugal entende que a melhor oportunidade para não causar esse prejuízo é realizar a venda do banco depois da realização dos stress tests, eu respeito essa decisão do Banco de Portugal e espero que ela possa ir ao encontro de melhores decisões para a venda do banco”, disse.

Passos Coelho insistiu que a venda do Novo Banco não terá custos para os portugueses: “Se houver algum resultado negativo na venda do Novo Banco, face ao que foi o valor da sua capitalização, esse custo terá de ser suportado pelo sistema financeiro português, portanto pelos bancos portugueses. Desejamos que não exista esse prejuízo ou que, ao existir, seja o menor possível.”

 

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