Foi esta segunda-feira que HitNRun Phase One, assim se chama o 34º álbum de estúdio da sua carreira, chegou em exclusivo à plataforma Tidal.  Quem não for assinante do serviço pode ouvir apenas 30 segundos de cada faixa.

Como se sabe o músico tem sido muito crítico, ao longo dos últimos anos, com a indústria da música, argumentando que os contratos discográficos são “como a escravidão”, ao mesmo tempo que se tem mostrado também receoso dos acordos assinados com plataformas de streaming, argumentando as receitas que chegam aos autores por essa via são residuais.

Em 2010 havia afirmado que “a Internet já era”, em termos de distribuição de música, mas agora parece ter mudado de ideias. A opção pela Tidal, fez questão de sublinhar há semanas, aconteceu porque acredita que ser um artista, como Jay Z, a liderá-la faz toda a diferença. “Temos que apoiar os artistas a tentarem ser donos de si próprios”, afirmou.

Em Julho, Prince havia solicitado a retirada do seu catálogo de várias plataformas da Internet. Já o ano passado parecia ter chegado a um novo entendimento com as editoras, lançando dois álbuns pela Warner, Plectrumelectrum, com o grupo feminino 3rd EyeGirl, e Art Official Age.

O novo álbum resulta, em parte, da colaboração com o compositor e produtor Joshua A.M. Welton, e conta com as colaborações de Rita Ora, Lianne La Havas, Curly Fryz ou Judith Hill, acontecendo numa altura em que o seu nome tem sido reindivicado como uma grande influência por nomes como D’Angelo, Miguel, FKA Twigs ou The Weeknd, todos eles com importantes álbuns lançados nos últimos tempos.