Os Pink Floyd acabaram mesmo, diz David Gilmour

Confirmam-se os rumores. Meio século depois, a banda inglesa chega ao fim.

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David Gilmour, Roger Waters, Nick Mason e Richard Wright no final do concerto em Hyde Park, Londres, em 2005 John D. McHugh/AFP

The Endless River foi o primeiro álbum da banda em 20 anos e lançou de imediato rumores de que seria uma espécie de canto do cisne.

Falando sobre as quase cinco décadas em que integrou os Pink Floyd – chegou em 1967 à banda que Waters, Mason, Syd Barret e Richard Wright tinham fundado – Gilmour garantiu que “95% foram musicalmente satisfatórios e alegres e cheios de diversão e sorrisos”. E acrescentou: “Não quero deixar que os outros 5% influenciem a minha opinião sobre o que foi o período longo e fantástico em que estivemos juntos."

Para a história da música ficarão álbuns como Dark Side of the Moon, Wish You Were Here, Animals, The Wall ou The Final Cut.

Gilmour, que a 18 de Setembro deverá lançar o álbum a solo Rattle That Lock, garante que está longe de querer voltar a tocar em estádios – o que aconteceria se os Pink Floyd regressassem – e que se sente agora finalmente “livre”. “É claro que aceito que haja pessoas que queiram continuar a ver e a ouvir essa lenda que foram os Pink Floyd, mas isso não é da minha responsabilidade.”


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