O Pátio das Cantigas já é o nono filme português mais visto da década
O Pátio das Cantigas, a primeira de três homenagens de Leonel Vieira aos clássicos do cinema português, é o nono filme mais visto dos últimos dez anos.
Com mais de 134 mil espectadores na primeira semana de exibição, O Pátio das Cantigas, de Leonel Vieira, entrou para o top dos dez filmes portugueses mais vistos da década.
De acordo com os dados estatísticos semanais do Instituto do Cinema e Audiovisual (ICA), desde a estreia a 30 de Julho que O Pátio das Cantigas já registou 134.955 espectadores, somando 693 mil euros em bilheteira. Na mesma semana, o filme de animação Mínimos foi visto por 217 mil pessoas.
Totalizando os filmes portugueses estreados nas salas de cinema desde 2004, O Pátio das Cantigas fica em nono lugar, com menos de metade do líder de bilheteiras, O Crime do Padre Amaro, de Carlos Coelho da Silva, que soma mais de 380 mil espectadores.
O Pátio das Cantigas é a primeira de três homenagens de Leonel Vieira aos clássicos do cinema português. Entre eles, está O Leão da Estrela (1947), de Arthur Duarte, e que se vai estrear nos cinemas no final deste ano e, A Canção de Lisboa (1933), de Cottinelli Telmo, que deverá chegar às salas em 2016.
Esta nova versão d'O Pátio das Cantigas baseia-se no filme realizado em 1942 por Francisco Ribeiro (Ribeirinho), onde Vasco Santana e António Silva representavam os papéis principais de Narciso e Evaristo, respectivamente. Neste remake, cabe a César Mourão e Miguel Guilherme representá-los. Integram o elenco Anabela Moreira, Rui Unas, Dânia Neto, Sara Matos, Cristóvão Campos, Manuel Marques, Bruna Quintas, Manuel Cavaco, José Pedro Vasconcelos e Aldo Lima. O filme conta ainda com a participação especial de Herman José, Vanessa Oliveira e Oceana Basílio.
O Pátio das Cantigas de Ribeirinho é uma das comédias mais populares do cinema português da chamada “época de ouro”, nos anos 1930/40, ao lado de filmes como A Canção de Lisboa, O Pai Tirano (1941), de António Lopes Ribeiro, e O Costa do Castelo (1943), de Arthur Duarte.