Mais de dois milhões de portugueses emigrantes em 2013
A população portuguesa emigrada representa mais de 20% da população residente no país. Em termos relativos, Portugal é o país da União Euripeia (UE) com maior número de emigrantes, depois de Malta.
Em 2013, terão entrado nos países de destino pelo menos 110 mil portugueses, quase três vezes mais do que em 2001 (cerca de 40.000). Entre 2012 e 2013, a população residente em Portugal diminuiu 0,5%.
Os principais países de destino da emigração portuguesa, em 2013, foram Reino Unido, Suíça, França, Alemanha, Espanha, Angola, Luxemburgo, Bélgica, Moçambique, Brasil, Holanda, Estados Unidos, Noruega, Canadá e Itália. O Reino Unido recebeu, em 2013, 30 mil portugueses e em relação a 2012 as entradas aumentaram 47%. O segundo país europeu que recebeu, em 2013, o maior número de emigrantes portugueses foi a Suíça (20 mil), depois França (18 mil) e Alemanha com 11 mil.
Fora da Europa, os principais países de destino da emigração portuguesa foram, no referido período, Angola e Moçambique.
De acordo com os dados do Observatório da Emigração, da Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas, em 2013, os portugueses foram a nacionalidade mais representada entre os novos imigrantes que entraram no Luxemburgo e França. Mais de um quinto (22%) dos estrangeiros que obtiveram a nacionalidade luxemburguesa, em 2013, eram portugueses.
Na Suíça foram a segunda e no Reino Unido e no Brasil a quinta, mas os países que registaram o maior crescimento do número de emigrantes portugueses, em 2013, foram a Noruega (mais 26%) e o Reino Unido (mais 19%).
A França continua a ser o país com maior número de emigrantes portugueses, e em 2011 ultrapassou o meio milhão (592.281), sendo a terceira maior população emigrante residente (11% do número total de imigrantes). Em segundo lugar, surge a Suíça com 211,451 emigrantes portugueses em 2013, onde são a segunda nacionalidade mais numerosa (9%).
O Observatório da Emigração indica ainda que, entre 2003 e 2013, as maiores variações de portugueses residentes no estrangeiro registaram-se na Noruega (mais 11%), Espanha (mais 7%), Suíça (mais 6%) e Reino Unido (mais 5%). No mesmo período, os principais países com variação negativa foram o Brasil (menos 5%) e a Venezuela (menos 4%).