Saúde oral dos jovens portugueses melhorou

Estudo realça uma diminuição das doenças orais entre os jovens até aos 18 anos.

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Adriano Miranda/ Arquivo

O estudo indica que, aos 18 anos, existe uma melhoria nos hábitos de higiente oral: a percentagem de jovens que diz escovar os dentes todos os dias é de 96%. Além disso, o número de dentes extraídos e com cáries por doente diminuiu de 4,7, em 2000, para 2,5, em 2014.

Já os procedimentos preventivos aumentaram de 19,8% para 29,3% com a aplicação de selantes (materiais plásticos para protecção dos dentes pré-molares e molares) na dentição permanente.

A percentagem de jovens, entre os 15 e os 18 anos, com gengivas saudáveis também aumentou para 41,8%, mais 21 pontos percentuais do que em 2000. 

Segundo a OMD, o Programa Nacional de Promoção da Saúde Oral veio permitir que mais crianças e jovens tivessem acesso a cuidados de saúde oral, nas 4500 clínicas e consultórios cooperantes. No ano passado, foram utilizados 406.689 cheques-dentista e desde o início do programa, em 2008, 2.378.363.

Para Paulo Melo, secretário-geral da OMD, as consultas de medicina dentária “são praticamente inexistentes”, afirma em comunicado. É preciso estender o Programa Nacional de Promoção de Saúde Oral a “mais faixas carenciadas da população”, para que todos possam ter acesso a intervenções dentárias, avisa. E aproveita ainda para sublinhar que a par dos maus hábitos alimentares, o tabaco é “o principal factor de risco para a saúde oral”.

Estes dados integram o relatório A Saúde dos Portugueses – Perspectiva 2015, da Direcção-Geral da Saúde, noticiado no passado dia 7 de Julho pelo PÚBLICO, que conclui que a má alimentação é o factor que rouba mais anos de vida saudável aos portugueses

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