Concorrência já foi notificada da venda da Imperial ao fundo Vallis

Negócio entre o grupo RAR e a gestora de investimentos em empresas, sedeada no Luxemburgo, vai ser analisado pela AdC

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Depois da Imperial, fundo da Vallis Capital Partner volta às compras. Adriana Carneiro

Num anúncio publicado nesta terça-feira na imprensa a AdC dá conta da operação de concentração das empresas e descreve a Vallis Sustainable como uma sociedade de direito luxemburguês “que se dedica à realização e gestão de investimentos em empresas”. Qualquer observação de terceiros interessados no negócio deve ser feita no prazo de dez dias úteis.

O Grupo RAR anunciou recentemente que ia vender a Imperial e justificou a operação com um “contexto de avaliação e realocação dos activos”. Ainda recentemente, a RAR vendeu a participação que tinha na agência de viagens Geostar à Sonae, que passou a ser o seu único accionista.<_o3a_p>

A Vallis Capital Partners tem investimentos em áreas diversificadas, como a agricultura (na Hubel, produtora de frutos vermelhos), medicina (clínicas dentárias e serviços de genética médica) ou na construção. É liderada por Pedro Gonçalves, antigo presidente executivo da Soares da Costa e foi fundada por Eduardo Rocha, Luís Santos Carvalho e Luís Palma da Graça.<_o3a_p>

“A Imperial, pela importância e reconhecimento que lhe são atribuídos, sempre despertou o interesse do mercado. O fundo Vallis Sustainable Investments I concretizou uma proposta de compra da Imperial que o Grupo RAR decidiu aceitar, ao fim de mais de 40 anos de detenção da empresa no seu portefólio”, disse a empresa em comunicado. <_o3a_p>

A Imperial é o maior produtor português de chocolates e com as marcas Jubileu, Regina, Pintarolas ou Pantagruel tem um volume de negócios de 27 milhões de euros. Assegura um quinto das vendas fora do país, exportando para 45 geografias.<_o3a_p>

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