As inscrições decorrem durante um mês, até 17 de Julho, comprometendo-se a autarquia a revelar até ao final desse mês quem poderá participar na feira que, este ano, se realiza sob o tema da “Felicidade”. Depois de ter escolhido Vasco Graça Moura como primeiro homenageado da quinzena dedicada aos livros, em 2014, a autarquia vai homenagear, este ano, a escritora Agustina Bessa-Luís.

Quanto às condições de participação, elas mantêm-se idênticas às do ano passado. Podem inscrever-se “editores, distribuidores, livreiros e alfarrabistas”, bem como “entidades, públicas ou privadas, nacionais ou estrangeiras que sejam consideradas de especial interesse”. O regulamento municipal especifica ainda que “os editores podem identificar um ou mais participantes como seus representantes oficiais”.

Quem quiser ter um espaço na Feira do Livro do Porto continuará a ter de pagar 400 euros por um pavilhão. Este valor subirá para o dobro se o inscrito pretender ocupar dois pavilhões, mas torna-se mais gravoso se as necessidades do editor/livreiro o obrigarem a ocupar mais espaço. De acordo com o regulamento da feira, o custo de três pavilhões será de 1600 euros e o de quatro, 2400 euros.

À semelhança do que aconteceu no ano passado, a Câmara do Porto promete uma “programação cultural e de lazer” associada à venda de livros, garantido que ela está, neste momento, a ser ultimada. De regresso estará também o Serviço de Apoio à Reutilização dos Livros Escolares (SMARLE) que, em 2014, recebeu 2645 livros usados e entregou 1356. Para Setembro mantêm-se também os horários que acabaram por ser assumidos em 2014, com a feira a abrir ao meio-dia ao fim-de-semana e às 15h, de segunda a sexta-feira. O encerramento será às 22h, de domingo a quinta-feira, e às 23h, às sextas-feiras e sábados.

A Câmara do Porto e a empresa municipal Porto Lazer assumiram, em 2014, a organização da Feira do Livro da cidade, depois de se terem rompido as negociações com a APEL – Associação Portuguesa de Editores e Livreiros, que tradicionalmente levava o evento à Invicta, à semelhança do que acontece ainda com a Feira do Livro de Lisboa. A autarquia decidiu então instalar a feira nos jardins do Palácio de Cristal, que já fora um dos locais da feira no passado, e transferir a sua realização para Setembro, ao contrário dos tradicionais meses de Maio e Junho.

No final da feira do ano passado, o município fez um balanço positivo da 1.ª edição totalmente municipal, garantindo que mais de 200 mil pessoas tinham passado pelos jardins do Palácio de Cristal e que as vendas tinham sido “superiores” às de edições anteriores.