Segundo Guilherme d’Oliveira Martins, a data da reunião entre as duas entidades ainda não estará fixada, mas ocorrerá de certeza no mês de Junho. Para que o Conselho de prevenção da Corrupção se possa pronunciar em “prazos compatíveis” com os do processo e do Governo, acrescentou o presidente. Essa “tomada de posição”, como lhe chamou o presidente do PCP, não tem carácter vinculativo.

“O processo de privatização é complexo, tem vários passos. O Conselho de Prevenção da Corrupção acompanha este tema com especial cuidado”, disse Oliveira Martins esta segunda-feira quando questionado pelos jornalistas, acrescentando haver ainda algumas “informações complementares que é preciso obter e analisar”.

“É fundamental dizer aos cidadãos que o processo está a ser acompanhado em nome da transparência e que é indispensável que o interesse nacional seja salvaguardado”, defendeu o presidente do CPC. E assegurou que o Governo tem “prestado toda a informação” que lhe tem sido solicitada.

O Tribunal de Consta também se irá pronunciar sobre a privatização da TAP, mas a posteriori, como exige a lei.