Neeleman e Pedrosa dizem que crescimento é a "prioridade"

O consórcio que venceu a privatização da TAP diz-se satisfeito com a decisão tomada pelo Governo nesta quinta-feira.

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Consórcio que integra empresário português Humberto Pedrosa ofereceu 354 milhões no imediato pela TAP enric vives-rubio

"É com enorme satisfação que recebemos a notícia do Estado Português de que a nossa visão para o futuro da TAP foi a  escolhida", afirmam, numa declaração por escrito enviada às redacções. Nessa nota acrescentam que "Mais importante do que a vitoria, é a responsabilidade. A responsabilidade de corresponder às expectativas criadas a todos os envolvidos, desde o Estado aos colaboradores e, principalmente, os portugueses que tanto sentimento têm pela TAP".

O consórcio que montaram para concorrer à compra da transportadora aérea, que derrotou a proposta feita por Germán Efromovich, refere ainda que o "compromisso de crescimento e investimento na TAP e em Portugal é a partir de hoje a prioridade".

O Governo decidiu nesta quinta-feira vender 61% da TAP ao agrupamento destes dois investidores, que vão pagar já dez milhões de euros pelas acções e injectar perto de 340 milhões de euros na companhia. Os valores poderão subir para cerca de 488 milhões, mas dependendo do desempenho financeiro da empresa em 2015 e da concretização de uma operação de dispersão do capital em bolsa, num período de quatro anos após a venda do capital.

O Estado manterá, por agora, uma participação de 34% na TAP, já que outros 5% serão vendidos aos trabalhadores (podendo reverter para o consórcio de Neeleman e de Pedrosa se não houver procura). O objectivo, no médio prazo, é que a companhia seja totalmente vendida a privados.

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