Líder do PS pede debate interno sem pressas
O texto eleitoral final que for aprovado não será o programa do Costa, mas sim o do PS.
Na intervenção inicial, António Costa referiu a necessidade de os membros da comissão dizerem o que pensam na reunião deste domingo sem constrangimentos de tempo e fez um apelo à mesa nesse sentido. O secretário-geral pretende que se faça um debate profundo sobre o projecto de programa eleitoral do PS. Esta comissão nacional é alargada aos membros da comissão política nacional (em que o documento foi aprovado por unanimidade) e aos presidentes de câmara socialistas.
Costa referiu-se a uma das propostas mais sensíveis do programa como as questões relacionadas com os contratos a prazo. O líder socialista voltou a defender a necessidade de travar os abusos da utilização dos contratos a prazo (só 20% é que se transformam em permanentes) e de haver um mecanismo conciliatório em caso de cessação para evitar o litígio em tribunal. Costa garantiu que não fará alterações ao despedimento por justa causa.
Quanto à Segurança Social, o secretário-geral do PS reiterou a recusa no corte de pensões em pagamento.
Depois de votado neste domingo, o projecto de programa eleitoral do PS está aberto a sugestões até à próxima sexta-feira. Depois será apresentado na Convenção do partido, marcada para 5 e 6 de Junho.