Os negócios em Espanha já representam 30% das vendas totais do grupo, que ascenderam a 204 milhões de euros no último exercício.

Em resultado do desempenho de 2014, a Bial Espanha é a terceira farmacêutica com maior índice de crescimento no mercado espanhol, num universo das 50 maiores companhias do sector, de acordo com o ranking da consultora IMS, líder mundial na área da saúde.

Os dados da IMS revelam ainda que a Bial ocupa a 44ª posição no ranking da indústria farmacêutica em Espanha.

A Bial inaugurou, em Maio de 2012, em Bilbau, a primeira unidade de investigação & desenvolvimento (I&D) e industrial construída de raiz fora de Portugal, num investimento que só em infra-estruturas atingiu os 12 milhões de euros.

António Portela, presidente executivo (CEO) da Bial, considera que os resultados alcançados concretizam “um dos objectivos da presença em Espanha, que era a de tornar a farmacêutica numa das maiores farmacêuticas da Península Ibérica”.

“O mercado espanhol é um dos mais dinâmicos a nível mundial pelo que tem sido uma experiência muito enriquecedora”, defende António Portela, acrescentando que “Espanha é o mercado externo mais relevante para a Bial” onde pretende “continuar a crescer e a desenvolver novos produtos, como a investigação em vacinas”.

Segundo o Ministério espanhol da Indústria, a BIAL ocupa a 26ª posição no ranking das farmacêuticas internacionais que mais investem em I&D em Espanha.

Presente no país vizinho desde 1998, a Bial conta com mais de 260 colaboradores divididos entre a I&D, a fábrica de Bilbau e os escritórios em Madrid.

Nas instalações de Bilbau são produzidas anualmente 250 mil vacinas e testes de diagnóstico, existindo capacidade para atingir a produção de 2 milhões de frascos de vacinas por ano. Os principais mercados das vacinas produzidas em Bilbau são Portugal, Espanha, Itália, Grécia, Venezuela e Cuba.

De acordo com a empresa, “a unidade de Bilbau tem como base processos de biotecnologia e permite a investigação e produção de vacinas antialérgicas personalizadas, alergénios recombinantes, autovacinas, vacinas microbiológicas e diagnósticos in vivo e in vitro para alergias”.