Eleição para substituir Silva Peneda marcada para 15 de Maio

PSD e PS têm de chegar a um entendimento sobre um candidato para presidir ao Conselho Económico e Social.

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“Um governo sem capacidade de se articular com outros centros de poder é um governo condenado ao fracasso”, diz Silva Peneda Enric Vives-Rubio

No final da conferência de líderes, o deputado socialista Marcos Perestrello pouco quis adiantar sobre a eleição de um novo presidente do CES, já que o PS defendia a adopção de uma solução transitória até às legislativas. “Parece-me uma solução equilibrada, no respeito pelo papel do Parlamento”, disse o deputado aos jornalistas. Questionado sobre a disponibilidade do PS para se entender com o PSD sobre um candidato, Marcos Perestrello referiu que a votação exige dois terços dos deputados e que apenas ficou estabelecida a data da eleição. Ficou afastada a possibilidade de alterar a lei do CES, como chegou a sugerir o PS e o próprio Silva Peneda, para permitir que um vice-presidente pudesse assumir o cargo.

Já o líder parlamentar do PSD, Luís Montenegro, mostrou toda a disponibilidade para chegar a acordo sobre um candidato mesmo que seja uma solução transitória e que depois possa ser reconduzido numa próxima eleição. Luís Montenegro lembrou que o PS já indicou o actual Provedor de Justiça, o presidente do Tribunal de Contas e o Presidente do Tribunal Constitucional. “Tem de ser uma personalidade forte para granjear o apoio dos partidos”, afirmou o social-democrata.

O nome indicado pelos partidos tem ainda de ser sujeito a uma audição parlamentar antes da data da eleição.

Silva Peneda vai deixar a presidência do CES já a 1 de Maio para trabalhar com o Presidente da Comissão Europeia, Jean Claude Juncker. 

 

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