PR dedica jornada do Roteiro para uma Economia Dinâmica ao têxtil e ao vestuário

Cavaco Silva visitará várias empresas e ainda o Centro de Nanotecnologia e Materiais Técnicos, Funcionais e Inteligentes e o Centro Tecnológico Têxtil e Vestuário.

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Presidente da República participará numa sessão de homenagem à indústria têxtil ENRIC VIVES RUBIO

"Depois das tormentas, o ano de 2014 foi o melhor dos últimos 11 nas exportações do sector", afirmou fonte da Presidência da República, durante um encontro com jornalistas a propósito da quarta jornada do Roteiro para uma Economia Dinâmica.

Nesta quarta jornada, o chefe de Estado, Aníbal Cavaco Silva, irá visitar a Impetus, a Scoop e a Riopele, empresas com histórias e modelos de negócios diferentes, mas que são neste momento casos de sucesso.

Segundo dados fornecidos pela Presidência da República, a Riopele é das três a que apresenta o maior volume de negócios (71 milhões de euros em 2013), empregando mais de mil trabalhadores. Fundada em 1927 e depois de ter atravessado graves problemas, a Riopele é hoje uma das grandes exportadoras nacionais.

Com pouco mais de 40 anos, a Impetus está especialmente vocacionada para a roupa interior e tinha em 2013 cerca de 700 trabalhadores e apresentou em 2012 um volume de negócios de 30 milhões de euros.

A Scoop foi criada em 1991 e hoje em dia a sua produção está especialmente vocacionada para o desenvolvimento de artigos de desporto, com especialização em áreas como o running, fitness, skiwear e underwea' para grandes marcas, como a Tommy Hilfiger e a Rossignol. Com cerca de 70 trabalhadores, 90% dos quais mulheres, a Scoop exporta 100% da sua produção e no ano passado apresentou um volume de negócios na ordem dos sete milhões de euros.

Além destas empresas, Cavaco Silva irá ainda visitar o CeNTI - Centro de Nanotecnologia e Materiais Técnicos, Funcionais e Inteligentes e o CITEVE - Centro Tecnológico Têxtil e Vestuário, ambos em Vila Nova de Famalicão.

A terminar a quarta jornada do Roteiro para uma Economia Dinâmica, o Presidente da República participará numa sessão de homenagem à indústria têxtil.

Fonte da Presidência destacou dados relativos a este sector, notando que em 2014 se registou um volume de negócios nos mercados externos de 4,6 mil milhões de euros e um crescimento de 13% face a 2013.

"O problema não é a competitividade, o que é preciso é criar condições para as empresas continuarem a crescer", afirmou.

A mesma fonte fez ainda referência à reconversão que se foi assistindo no sector ao longo da última década, com uma aposta em mão-de-obra mais especializada e capaz de operar máquinas mais sofisticadas e materiais mais "técnicos".

"Começou-se a trabalhar com produtos inovadores, com máquinas mais sofisticadas", frisou, sustentando que hoje em dia o sector do têxtil e do vestuário está a crescer e é rentável.