Estávamos em Câmara de Lobos, depois uma passagem rápida pela Ribeira Brava. Sente-se o pouco entusiasmo da população na passagem da reduzida caravana. Nas declarações aos jornalistas, Costa, acompanhado por Victor Freitas, lider regional, demonstrou todo o apoio à Coligação liderada pelo PS. Questionado sobre a ausência de Passos Coelho, lider do PSD, na campanha de Albuquerque, adiantou que “é natural que as pessoas compreendam que há uma necessidade de mudança na Madeira e no país. E como Passos Coelho não faz parte da mudança” não vem à região. E basta recordar uma declaração recente que, na óptica de Costa, revelou que Passos “não compreendeu que o caminho para as finanças públicas não é o aumento da pobreza nem o aumento do desemprego ou da emigração” mas sim uma economia forte, com apostas no emprego jovem, reanimação de sectores económicos, a redução do IVA na restauração, ou a construção por via de um programa de reabilitação urbana, são “prioridades”.

Ainda neste contexto, Costa garantiu que tudo fará tudo para melhorar as condições nas ligações marítimas de aéreas entre a região ao continente. “Não estamos em fase de nos afastarmos”, o que faz com que esteja aberto à renegociação do Plano de Ajustamento se for primeiro ministro. “Não faz sentido que a República beneficie da redução das taxas de juro e continue a cobrar taxas de juro mais altas à Madeira “é evidente que um governo da República do PS tratará a região autónoma de igual forma seja a região governada pelo PS ou por outro partido. Foi assim que fizémos no passado, assim faremos no futuro”, disse.Costa terminou o dia num jantar comício em Machico antes de partir para Lisboa.