Já há cinco finalistas para o Prémio Mies van der Rohe 2015
Dois projectos portugueses que integravam a long list ficaram pelo caminho.
Anunciada esta manhã em Londres, como informam a Comissão Europeia e a Fundació Mies van der Rohe em comunicado, a lista dos cinco candidatos finais ao importante prémio europeu exclui assim os dois projectos portugueses que integravam a long list de 40 projectos - o Centro de Artes Contemporâneas de Ribeira Grande, nos Açores, de Francisco Vieira de Campos e Cristina Guedes (Menos É Mais Arquitectos) e de João Mendes Ribeiro, e o Centro de Remo de Alta Competição em Vila Nova de Foz Côa, do arquitecto Álvaro Fernandes Andrade (SpacialAR-TE).
Agora foram escolhidos três projectos de espaços culturais, uma vinha e um centro estudantil. O Museu de Artes de Ravensburg, em Ravensburg, Alemanha, é um projecto do atelier islandês-alemão LedererRagnarsdóttirOei. Já o Museu Marítimo Dinamarquês, em Helsingor, foi projectado pelo atelier BIG - BjarkeIngels Group. O Auditório da Filarmónica de Szczecin, na mesma cidade polaca, é um projecto da autoria dos Barozzi/Veiga, do espanhol Alberto Veiga e do italiano Fabrizio Barozzi.
A adega Antinori, em San Casciano Val di Pesa, na zona de Florença, foi desenhada pela Archea Associati. E, por fim, o Centro Estudantil Saw Swee Hock da London School of Economics, em Londres, é um projecto do atelier irlandês O’Donnell + Tuomey.
O projecto vencedor será anunciado a 8 de Maio em Barcelona.
O júri é encabeçado pelo arquitecto italiano Cino Zucchi, acompanhado por Margarita Jover, fundadora de um atelier de arquitectura paisagista em Barcelona, Lene Tranberg, arquitecto dinamarquês, Peter L. Wilson, australiano, fundador do atelier Bolles+Wilson, Xiangning Li, arquitecto chinês, Tony Chapman, jornalista britânico, e Hansjörg Mölk, empresário austríaco.
Lançado em 1987, o primeiro vencedor do Mies van der Rohe foi o português Álvaro Siza com o projecto do edifício do Banco Borges & Irmão, em Vila do Conde.